Nova crise mundial, uma bomba relógio
Você está preparado para ela?
“Todas as crises econômicas são fabricadas e previsíveis – Marcelo Segredo”
As crises econômicas mundiais são cíclicas, aparecendo, em média, a cada período de 10 ou 12 anos. A primeira delas foi em 1929, a famosa “Bolha Agrícola Americana”. De lá para cá houve outras catorze, sendo as últimas as de 2008 – “Bolha Imobiliária Americana” – e 2009-2010 – “A crise da dívida na Europa – Grécia”.
O tema aqui é a nova crise econômica que vem se desenhando mais recentemente. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a inadimplência pode chegar a mais de USD 19 trilhões nos próximos dois ou três anos. Segundo relatório do FMI, o risco de calote de vários grupos não financeiros é parte do cenário sombrio desenhado em três outros relatórios apresentados nos últimos dois dias.
Mas por que as crises são fabricadas e previsíveis?
A resposta é simples. Quando, pelo efeito manada, a população é induzida a consumir em massa – como aconteceu no boom imobiliário que tivemos e de financiamentos de veículos –, já sabemos que, de médio a longo prazo, essas pessoas não conseguirão dar continuidade a esses pagamentos. Tanto que em meados de 2016 a crise começou a dar sinais de vida por aqui.
Ao entrarem nas armadilhas dos financiamentos, as pessoas acabam dando tudo que possuem de entrada, zerando todos os seus recursos financeiros e ficando 100% nas mãos do sistema bancário. Muitos de meus clientes me agradecem hoje por alertas e planejamentos financeiros que traçamos juntos no passado; dicas dadas lá atrás evitaram que entrassem numa verdadeira ruína financeira. Assim, anos depois puderam comprar seus imóveis à vista com preços deflacionados.
Fica fácil entender esse ciclo sombrio através da explicação do economista e perito forense Tiago Nogueira:
1- O sistema financeiro concentra a renda, ‘tragando’ capital e dividendos com elevadas taxas de juros.
2- Os consumidores de crédito (finais e intermediários), ao serem ‘tragados’ pelo poder de concentração de renda no sistema financeiro, ficam mais dependentes e tendem a consumir mais produtos de financiamentos e linhas de créditos.
3- Logo, a concentração do capital se amplia, pela especulação.
É como o paradoxo do risco: Quanto maior o risco, mais se eleva a taxa de juros para suprir/amenizar o risco. Ao elevar a taxa de juros, torna-se mais difícil pagar; logo, se amplia o risco. Nesse sentido, o risco e a inadimplência acabam sendo lucrativos (até certo ponto ‘x’ projetado).
Nossa economia e sobretudo nosso sistema financeiro tendem ao monopólio e à concentração da renda (vide a concentração de bancos e suas fusões/aquisições nas 4 décadas passadas), e outras distorções na economia, como estrangulamento de demanda, queda na produtividade, nos investimentos, processo de desindustrialização (zona franca de Manaus se foi)… Os bancos continuam ‘fortes’ e lucrativos, até chegarem ao ponto de que não terão mais quem parasitar, aí vem o crash…”.
Como posso me proteger?
Pensando fora da caixa. É exatamente isso que ensino aos meus clientes de coaching financeiro, a não “seguirem o fluxo”, a não fazerem parte da manada. Agindo de forma diferente, você pode se beneficiar e sair das crises com maior poder aquisitivo, aproveitando a onda de bons investimentos. O mercado de investimento atravessa hoje uma de suas melhores fases. O cavalo selado não passa na sua frente tantas vezes. É preciso estar preparado e atento às oportunidades.
Depois de um alerta desses, você não poderá dizer, no futuro, que foi pego desprevenido. Não é? A melhor arma sempre é a prevenção. Prevenir acidentes, prevenir doenças, prevenir fracassos. No caso de acidentes, uma boa brigada de Cipa ajuda; para doenças, boa alimentação e cuidados médicos. Para evitar seus fracassos econômicos e financeiros, fale conosco.
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