Empresa transforma dívida em crédito
DEMOS UM XEQUE MATE NO BANCO
Banco executa empresa cobrando R$ 123 mil, e é obrigado a devolver R$ 33 mil
Se a sua empresa tem dívidas com bancos, está sem capital de giro e está sendo pressionada a fazer renegociação, não faça nada antes de assistir a este vídeo.
Vou provar a você, aqui, como os bancos literalmente colocam a mão no seu bolso sem você perceber, além de provar que é possível reverter esse jogo. Se você tem familiares ou amigos que têm empresa, compartilhe esse artigo. Essa informação pode ser muito importante para eles.
A inadimplência das empresas bateu recorde no Brasil e chegou a R$ 6,2 milhões em janeiro de 2020. O dado é 9,9% maior se comparado com o mesmo mês do ano anterior, quando eram R$ 5,6 milhões de empreendimentos com contas em atraso. Dentre aqueles com contas atrasadas e negativadas, 94,2% são micro ou pequenos, com os demais se dividindo entre médio e grande portes.
Fonte: Serasa Experian
Nossa economia já vinha na corda bamba desde 2014. Empresas utilizando limites de cheque especial, descontos de duplicatas, empréstimos e renegociações, enfim, vinham empurrando com a barriga até aqui, sobrevivendo, quando a crise econômica chegou e o advento da pandemia só agravou a situação financeira das pequenas e médias empresas.
Na tentativa de conter o impacto da crise, as empresas que prorrogaram prestações em meados de abril por 180 dias, começam a receber a fatura das dívidas adiadas na pandemia a partir de outubro. Com as receitas ainda em baixa, devem ser obrigadas pelos bancos a novas renegociações, duplicando, senão triplicando o valor das dívidas. Na prática, os bancos não flexibilizaram em nada, apenas deram um pouquinho mais de corda, cobrando ainda mais juros.. Ou seja, daqui em diante a pressão será ainda maior, mesmo porque acabará coincidindo com o pagamento de 13º salário. Assim, o aumento da inadimplência vem na maior velocidade, e o sistema bancário como sempre leva vantagem sobre a situação, principalmente de empresas que fazem movimentações diárias em conta.
Uma empresa recebeu a cobrança judicial de um banco e procurou nossa assessoria. O empresário estava apavorado, pois o banco já havia pedido a penhora do seu imóvel.
Nosso perito fez o laudo contábil do processo. Mais uma vez nos deparamos com vários erros cometidos pelo banco, inclusive cobrança de juros acima daqueles que foram contratados. Isso mesmo, o banco estava literalmente agindo de má-fé. Veja esse excerto do laudo contábil:
O Banco ABC pactuou em contrato que cobraria uma taxa de juros de 77,54% ao ano e estava cobrando 79,43%, ou seja, 1,89% a mais. Sem contar que estava cobrando 55,17% de juros acima da taxa média de mercado.
Esses pequenos detalhes fizeram toda a diferença no processo: provamos que o banco agiu de má-fé com a empresa e conseguimos o que já era esperado.
O banco entrou na justiça cobrando uma dívida de R$ R$ 123.981,74, o que, refazendo os cálculos com os juros corretos e adequados à taxa média de mercado, demonstrou que a empresa não devia nada ao banco, e sim possuía um crédito a seu favor de R$ 32.998,69.
Calma aí! Mas como isso é possível? O empresário não percebeu que o banco estava cobrando a mais? Ele não verificou isso?
Me convença que você analisa de forma detalhada e minuciosa os extratos da sua empresa diariamente. Imagine se a sua movimentação for grande, se tiver conta em mais de um banco.
Presto serviço de assessoria para empresas há mais de 28 anos e sabe quantas empresas fazem isso? Praticamente nenhuma, primeiro porque não têm tempo, segundo porque não têm conhecimento técnico suficiente e terceiro porque erroneamente confiam no sistema bancário.
Portanto, não importa o tamanho da sua empresa, tampouco o tamanho da sua dívida. Não se intimide, não tenha medo, não ceda às pressões dos bancos. Antes de assinar uma renegociação e dobrar ou, pior, triplicar sua dívida e colocar seus bens em risco, informe-se.
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