Banco Citibank informa uma taxa no contrato e cobra 49,68% a mais
Perícia financeira é altamente recomendável para apurar as irregularidades
A maioria das pessoas entra em desespero quando não consegue pagar uma dívida, temem perder tudo para os bancos, sofrem ameaças de escritórios de cobrança, enfim o caos se instala. Pensam também “que chances
tenho eu contra um poderoso banco?”
A resposta é todas as chances do mundo, não se desespere, você tem muitas chances, afinal os bancos erram feio nos seus cálculos e acabam cobrando muito além dos valores estabelecidos em contrato. Leia esse artigo e entenda o caso:
“Pintando e bordando” em cima dos nossos governantes (aqueles mesmos que a gente vota para nos representar no congresso e no planalto), os bancos são instituições cada vez mais poderosas no Brasil. Com aval político, mesmo deixando milhões de brasileiros sem entender o porquê, práticas claramente abusivas, como taxas de juros mais caras do mundo, leilão de imóveis, busca e apreensão de veículo, penhora de salários, entre outras, acabam se tornando medidas legais, segundo o nosso Poder Judiciário, por mais estranho que isso possa parecer (e de fato é muito estranho).
Muita gente deve se perguntar se não temos nenhuma defesa contra isso e a resposta é que temos sim mecanismos para coibir práticas abusivas, mesmo sendo os bancos apadrinhados por quem está à frente no país. Como infelizmente o enriquecimento bancário não é uma causa abraçada pela classe política, o ponto é se apegar em informações seguras para saber se em casos particulares o contrato está sendo cumprido ou não da forma correta.
Um dos “erros” que estão tomando evidência no cenário nacional é a cobrança de juros cobradas de forma errada nos contratos com os bancos. Uma perícia financeira especializada pode denunciar esta irregularidade e te ajudar a renegociar o débito de uma forma justa.
Para se ter uma ideia, o CITIBANK executou judicialmente uma dívida que constava em contrato a taxa de juros de 12,88% ao ano, mas cobrava efetivamente 62,37% ao ano, isto é, uma diferença monstruosa de 49,68% nos juros sobre o valor da dívida. – Traduzindo isso em números uma prestação mensal que deveria ser de R$ 2.275,17, o banco vinha cobrando R$ 4.107,25; ou seja R$ 1.832,07 a mais que ao final de 48 meses representam R$ 87.939,73 a maior. Fora isso entrou com a ação de execução de dívida alegando quebra de contrato por parte do correntista, cobrando o contrato cheio, porém existiam 7 prestações a vencer em tempo futuro, das quais deveria ser feito o decréscimo de juros, o que também não foi feito. Essas irregularidades e cobranças de juros abusivos puderam ser detectadas através da perícia contábil feita pela nossa equipe.
A justiça condena tal prática, afirmando de forma contundente que os juros têm “limitação à taxa prevista no contrato” (TJ-SP – APL: 00845357020118260002 e TJ-MG – AC: 10024096940416001).
Portanto, buscar informações seguras sobre a dívida é fundamental para não continuar sendo vítima de cobranças abusivas. Com a orientação correta e análise aprofundada do contrato, é muito provável que irregularidades como esta citada acima apareçam, com brechas legais para seu questionamento e revisão da dívida.
Apesar de os Bancos assumirem papel importante na sociedade, já que mantem o aquecimento da economia e ajudam o país a crescer com poder de compra, o que o brasileiro deve buscar é o equilíbrio na relação de consumo dos créditos, não aceitando as condições que lhe são impostas de forma coercitiva e arbitrária.
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