Bancos x Constituição Federal
O QUE A CONSTITUIÇÃO TEM A DIZER PARA OS BANCOS
Que os bancos agem de forma imoral, já não é novidade para ninguém. Na prática, as instituições financeiras se articulam tendenciosamente com um único objetivo: obtenção de lucro. Ou seja, é feito um estudo sobre o cliente / consumidor, para saber até que ponto a disponibilidade do crédito pode ser rentável para o banco. Enquanto a pessoa tem espaço para comprometer seu salário, sua casa, o faturamento da sua empresa e outros bens, ela é tratada como uma parceira, amiga. Quando já não tem mais o que comprometer, o interesse desaparece. Mas o que a Constituição fala sobre essa prática?
Vamos fugir das falácias de juros abusivos. Todo mundo sabe que no Brasil os juros são maiores do mundo, mas que por autorização e conivência dos nossos governantes, os bancos são blindados para agir conforme seus interesses sem nenhum tipo de interferência. Ocorre que a constituição é contrária a muitas práticas que fazem parte da rotina dos bancos. Essa exploração do lucro a qualquer preço é condenada pela nossa Lei Maior.
JUROS COBRADOS PELOS BANCOS VIOLAM CONSTITUIÇÃO
Basta ter um financiamento ou usar o limite do cheque especial, para saber que o lucro bancário é exagerado e desproporcional. E nesse sentido, a Constituição é muito clara: “a lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros”. Para se ter uma ideia da exorbitância dos lucros, até mesmo as taxas médias estipuladas pelo Banco Central são extrapoladas (e muito) pelos bancos. Ora, se a Constituição diz que o abuso do poder econômico precisa ser reprimido, significa que as instituições financeiras violam diretamente os princípios constitucionais do país.
O que fazer diante disso? Primeiramente, as pessoas não podem ficar quietas. O poder vem do povo, que não deve aceitar as condições impostas. Da mesma forma que se questiona um político por escândalo de corrupção, é preciso questionar duramente quem detém o poder econômico (no caso, os bancos), já que o país está afundado em uma crise econômica.
Além disso, é fundamental que as pessoas tenham acesso e conhecimento dos direitos que têm, para que possam repelir as injustiças. O “Segredo” é ter uma orientação segura diante das dívidas, a fim de não cair em armadilhas e não entrar no jogo das instituições financeiras.
Comprovadamente os bancos são os maiores sonegadores de impostos do país, e essa sonegação de impostos acontece sobre as dívidas também. Enquanto ele te cobra um valor astronômico por uma dívida, declara valores divergentes ao IR para beneficiar-se. E porque você não usa essa informação para reduzir sua dívida?
Minha rotina diária é anteder pessoas e empresas em situação de crise financeira, cidadãos que sentem o tempo todo aquele nó na boca do estômago, pessoas que perderam a alegria e a esperança de viver por causa de dívidas bancárias.
Pessoas que ao renegociar dívidas foram obrigadas assinar como fiadores ou dar bens em garantia, pessoas que foram vítimas do sistema predatório financeiro do país, enquanto eles, os bancos, continuam a lucrar de forma indiscriminada.
Meu amigo, se você acha que chegou ao fundo do poço, tenho um recado para você: Não dá para descer mais, inicie a escala rumo ao topo, e use a constituição federal contra as abusividades dos bancos reduza suas dívidas e liberte-se para um novo recomeço.
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